
No último domingo (28), o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, confirmou a assinatura de um acordo entre o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) e as companhias aéreas. O entendimento renovou a convenção coletiva de trabalho, o que resultou na desistência da greve que estava prevista para ser discutida nesta semana.
Votação e Aprovação do Acordo
O acordo foi mediado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) e aprovado em uma votação online realizada no final de semana. Os resultados mostraram que 65,93% dos votantes apoiaram o acordo, enquanto 32,77% se opuseram e 1,29% se abstiveram.
Conteúdo do Acordo
Embora o ministro não tenha revelado detalhes específicos do acordo, ele mencionou que o documento “estabelece ajustes em pontos relevantes das reivindicações trabalhistas, garantindo segurança jurídica e estabilidade para o setor”. As principais demandas da categoria incluíam:
– Reajuste salarial de 3% além da inflação.
– Aumento nas diárias (exceto para voos internacionais).
– Repouso mínimo de 12 horas em hotel.
– Pagamento por tempo em solo.
Impacto da Decisão
Silvio Costa Filho enfatizou que a assinatura do acordo garante a continuidade das operações aéreas no Brasil, assegurando a normalidade dos voos e a segurança dos passageiros. Ele destacou a importância do acordo para o fortalecimento do turismo, tanto de negócios quanto de lazer. Em suas redes sociais, o ministro afirmou: “Não haverá greve na aviação no Brasil. O acordo firmado entre o Sindicato Nacional dos Aeronautas e as empresas aéreas, com mediação do TST, garante a normalidade dos voos e segurança aos passageiros.”
Expectativas Futuras
Com a resolução do impasse, o setor aéreo pode se preparar para um período de maior estabilidade, especialmente em um momento crítico como o fim de ano, quando a demanda por viagens costuma aumentar. O acordo representa um passo importante para a manutenção da confiança entre trabalhadores e empregadores no setor aéreo.

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