Angioplastia coronária reduz mortes e acelera alta hospitalar no país

Ilustração de uma angioplastia coronária, procedimento que reduz mortes e acelera a alta hospitalar, com instalação de stent para desobstrução das artérias do coração.
Foto: Imagem meramente ilustrativa

Doenças cardiovasculares permanecem como a principal causa de óbito no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde. Entre as alternativas terapêuticas, a angioplastia coronária destaca-se por desobstruir artérias do coração de forma minimamente invasiva, contribuindo para salvar vidas e diminuir sequelas.

O procedimento utiliza um cateter fino introduzido pelo punho ou pela virilha até o ponto de estreitamento. No local, um balão é inflado para restabelecer o fluxo sanguíneo; em grande parte dos casos, é implantado um stent — pequena malha metálica que mantém a artéria aberta.

Principais indicações

A angioplastia é recomendada em emergências, como infarto agudo do miocárdio, quando cada minuto faz diferença, e em quadros de angina crônica resistentes ao tratamento medicamentoso. Sinais de alerta incluem dor ou pressão no peito, falta de ar, fadiga incomum e palpitações durante esforços.

Benefícios imediatos

Entre as vantagens mais citadas estão a recuperação rápida, com alta hospitalar possível em até 48 horas, alívio imediato da dor no peito e redução do risco de complicações graves, como novos infartos. Milhares de brasileiros passam por esse tipo de intervenção todos os anos, registrando índices de sucesso superiores a 95 % em centros especializados.

Avanços tecnológicos

Nos últimos anos, o método evoluiu com os stents farmacológicos, que liberam medicamentos capazes de minimizar a reobstrução. Ferramentas de imagem intravascular, como IVUS (ultrassom) e OCT (tomografia de coerência óptica), permitem avaliar com precisão o interior da artéria antes e depois da dilatação. Outra inovação é o acesso transradial, realizado pela artéria do punho, que reduz sangramentos e facilita a mobilização precoce do paciente.

Cuidados pós-procedimento

O êxito a longo prazo exige acompanhamento médico constante, uso correto de antiplaquetários e estatinas, alimentação equilibrada, atividade física regular e abandono do tabagismo. Esses hábitos diminuem a chance de novas obstruções e colaboram para manter a qualidade de vida conquistada após a intervenção.

A combinação de técnica minimamente invasiva, tecnologia moderna e reabilitação adequada transforma a angioplastia coronária em peça central no enfrentamento das doenças cardíacas que mais matam no país.

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