Atendimento domiciliar reduz riscos e melhora vida de idosos dependentes

Profissional de saúde realizando atendimento domiciliar para idosa, destacando os benefícios do cuidado em casa para reduzir riscos e melhorar a qualidade de vida de idosos dependentes.

Com o avanço do envelhecimento da população brasileira, cresce a procura por atendimento domiciliar para idosos com alta dependência. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o cuidado em casa faz parte de uma estratégia integrada de atenção à saúde, possibilitando que o paciente receba acompanhamento contínuo sem sair do lar.

No ambiente doméstico, o idoso permanece cercado por lembranças e rotinas que favorecem o bem-estar emocional, reduzem a ansiedade e podem acelerar a resposta ao tratamento. Além disso, a exposição a agentes infecciosos é menor do que em hospitais, fator crucial para pessoas frágeis, imunossuprimidas ou com múltiplas doenças crônicas.

Equipes multidisciplinares realizam avaliações clínicas, cognitivas, funcionais e ambientais diretamente na residência. Esse contato permite identificar barreiras no espaço físico, orientar adaptações para prevenir quedas e ajustar o plano de cuidado às reais necessidades do paciente. “Receber cuidados no próprio lar pode evitar infecções hospitalares e diminuir o estresse relacionado a deslocamentos”, destaca a OMS em documento sobre práticas de home care.

Entre os principais motivos que levam famílias a escolher o atendimento domiciliar para idosos estão:

  • conforto e privacidade no espaço familiar;
  • redução de custos indiretos, como transporte e acompanhantes;
  • manutenção da rotina, importante para pacientes com demência;
  • agenda flexível, que facilita a participação de familiares;
  • eliminação do tempo de espera em serviços ambulatoriais;
  • fortalecimento do vínculo entre profissionais, paciente e cuidadores;
  • personalização do plano terapêutico.

A médica geriatra Julianne Pessequillo ressalta que o modelo exige estrutura organizada e comunicação permanente entre profissionais, família e rede de saúde. “Um plano individualizado, revisto periodicamente, é essencial para evitar novas internações e garantir a qualidade de vida do idoso”, afirma.

Para funcionar de forma eficaz, o cuidado em casa prevê protocolos de avaliação detalhada, metas de reabilitação, monitoramento de sinais vitais e foco na prevenção de complicações. Quando bem planejado, esse formato oferece segurança, acolhimento e autonomia, reforçando o direito de envelhecer com dignidade no próprio lar.

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