
Jimmy Kimmel voltou ao comando do “Jimmy Kimmel Live!” na noite de 24 de setembro, após uma suspensão de uma semana, e registrou números expressivos no YouTube. Segundo a ABC News, o episódio de retorno ultrapassou 19 milhões de visualizações, volume 58 vezes maior que a média de 240 mil obtida pelo talk-show nos últimos seis meses.
A interrupção temporária do programa foi motivada por uma piada do apresentador sobre a morte do ativista conservador Charlie Kirk, que gerou questionamentos sobre os limites do humor em emissoras abertas nos Estados Unidos. Durante a suspensão, a atração ficou fora do ar e perdeu anunciantes, além de enfrentar pressão de grupos civis e discussões regulatórias.
No primeiro bloco do episódio inédito, Kimmel abordou diretamente a controvérsia. “Minha intenção não era rir do assassinato de ninguém; tratei-se de uma piada política”, afirmou. Ele acrescentou que não espera “mudar a opinião de ninguém”, mas julgou necessário esclarecer o contexto da brincadeira.
A repercussão do caso envolveu setores de telecomunicações, órgãos reguladores e anunciantes, afetando a receita comercial do programa. Ainda assim, o retorno indicou recuperação de audiência, tanto na TV quanto nas plataformas digitais, sinalizando interesse do público em acompanhar a resposta do apresentador.
Especialistas do mercado de mídia citados pela emissora avaliam que o pico de visualizações pode se estabilizar nas próximas semanas, mas reforça a força do talk-show no ambiente online. A produção do “Jimmy Kimmel Live!” não divulgou mudanças de formato, mas estuda estratégias para manter o engajamento após o aumento repentino de audiência.
Ao encerrar o monólogo, Kimmel reconheceu que suas palavras podem ter sido interpretadas de forma equivocada e declarou não culpar “nenhum grupo específico” pela suspensão. O episódio segue disponível no canal oficial do programa no YouTube.
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