Governo prevê elevar 40% atendimento na rede de hospitais universitários federais

Hospitais universitários federais no Brasil, com destaque para um edifício moderno do Hospital Universitário, representando a ampliação do atendimento para 40% pelo governo.
Foto: Ilustrativa

O governo federal definiu como meta ampliar em 40% o número de atendimentos realizados nos hospitais universitários administrados pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) até o fim de 2026.

Em entrevista ao programa A Voz do Brasil, nesta segunda-feira (15), o presidente da EBSERH, Arthur Chioro, informou que o resultado deverá ser alcançado com a abertura de 13 novas unidades e com a realização de mutirões periódicos. “Em muitos locais do país, apenas os hospitais universitários oferecem determinados especialistas e procedimentos, o que reforça sua importância para o Sistema Único de Saúde”, afirmou.

O segundo mutirão da rede ocorreu no sábado (13) e mobilizou 45 hospitais, cerca de 5 000 profissionais e 24 estados, além do Distrito Federal. Foram prestados 34 000 atendimentos, quase o triplo dos 12 000 registrados na primeira edição, em julho. Cada unidade definiu as prioridades de acordo com a demanda regional, contemplando cirurgias oftalmológicas, ortopédicas e oncológicas.

A iniciativa integra o programa Agora Tem Especialistas, parceria dos ministérios da Educação e da Saúde com a EBSERH, responsável pela gestão dos 41 hospitais universitários federais em funcionamento. Um novo mutirão está previsto para 13 de dezembro.

Segundo a empresa, os pacientes podem ser encaminhados pelas Unidades Básicas de Saúde ou convocados diretamente pelos hospitais, caso já estejam cadastrados em listas de espera. A estratégia busca reduzir filas do SUS e, simultaneamente, oferecer campo de prática para estudantes de graduação e residência médica.

Durante o mutirão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou o Hospital Universitário de Brasília, ligado à Universidade de Brasília. Ao destacar o papel do SUS na pandemia de covid-19, Lula declarou que “não existe esquerda nem direita quando se trata da saúde do povo”.

A EBSERH estima que a expansão estrutural, somada aos eventos de força-tarefa, contribuirá para a meta de 40% de crescimento de atendimentos, reforçando o acesso da população a procedimentos de média e alta complexidade.

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