Bolsonaro passa por ultrassonografia e médicos recomendam cirurgia

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) realizou uma ultrassonografia no último domingo (14) na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília, onde está cumprindo pena por tentativa de golpe de Estado. Durante o exame, a equipe médica identificou a presença de duas hérnias inguinais, o que levou à recomendação de cirurgia.

Autorização Judicial para o Exame

A realização do exame foi autorizada pelo ministro Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A permissão foi concedida após a defesa de Bolsonaro solicitar a entrada de um médico e um aparelho de ultrassonografia portátil na cela do ex-presidente. O pedido surgiu após Moraes observar que os documentos apresentados para solicitar uma nova cirurgia eram antigos, determinando, assim, a necessidade de uma perícia médica oficial pela PF.

Declarações da Defesa

O advogado Paulo Cunha Bueno, que representa Bolsonaro, comentou sobre o exame. Ele afirmou que, apesar de a Polícia Federal ter expertise médica, a defesa optou por solicitar a ultrassonografia com um dispositivo portátil. O relatório do exame confirmou a existência das duas hérnias mencionadas anteriormente pela equipe médica. “Se havia alguma dúvida sobre a veracidade das razões para o pleito cirúrgico, resta assente que os profissionais que lideram o tratamento jamais emitiram recomendações que não fossem verídicas”, disse Bueno.

Próximos Passos na Defesa

De acordo com o advogado, um novo pedido de autorização para hospitalização e realização do procedimento cirúrgico será protocolado no STF nesta segunda-feira (15). A expectativa é que a corte analise a solicitação com a urgência necessária, considerando a condição de saúde do ex-presidente.

Pedido de Simplificação nas Visitas

Além do pedido relacionado à cirurgia, a defesa de Bolsonaro também solicitou a simplificação das visitas ao ex-presidente. Os advogados propuseram que apenas Michelle Bolsonaro e os filhos do ex-presidente sejam cadastrados previamente na Superintendência da PF, permitindo visitas de segunda a sexta-feira, nos horários regulamentares (9h às 11h), sem a necessidade de novas autorizações judiciais a cada semana.

Decisão do STF sobre Visitas

Entretanto, o pedido foi negado por Moraes, que decidiu manter as regras atuais para as visitas. O ministro justificou sua decisão afirmando que o procedimento é necessário para garantir uma melhor organização, uma vez que o cumprimento de pena na Superintendência, em Sala de Estado Maior, é uma situação excepcional e requer regras específicas para assegurar a segurança de todos os envolvidos, incluindo o próprio custodiado.

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