Na noite de quarta-feira, 24, a equipe da novela “Vale Tudo”, escrita por Manuela Dias, ocupou o saguão do Hotel Copacabana Palace, na zona sul do Rio de Janeiro, para registrar a sequência em que a vilã Odete Roitman, vivida por Débora Bloch, é declarada morta. A gravação, cercada de sigilo, reforça o suspense que a trama promete sustentar até o último capítulo, previsto para ir ao ar em outubro, quando o título será substituído por “Três Graças”.
Imagens dos bastidores mostram profissionais do Corpo de Bombeiros retirando o corpo da empresária em uma maca, já dentro de um saco preto. Segundo o roteiro, Odete é baleada enquanto dirige pelas ruas da cidade; a identidade de quem puxou o gatilho, no entanto, permanecerá oculta para o público, repetindo o mistério que marcou a versão original da novela, exibida em 1988.
O cenário do crime se desenha a partir de conflitos que se intensificaram nos capítulos recentes. Agora casada com César Ribeiro, interpretado por Cauã Reymond, a personagem descobre que o piloto herdou 50% das ações da TCA, companhia aérea fundada por ela. A notícia provoca desdobramentos financeiros e pessoais que alimentam a lista de suspeitos.
Entre os possíveis responsáveis pelo atentado estão Marco Aurélio (Alexandre Nero), que se mostra cada vez mais revoltado com a magnata, e Leila (Carolina Dieckmann), que encontra uma arma entre os pertences do empresário. Paralelamente, Maria de Fátima (Bella Campos) alinha-se a Ana Clara (Samantha Jones) ao descobrir que Leonardo Roitman (Guilherme Magon), filho de Odete dado como morto em um acidente, está vivo. Para a dupla, o desaparecimento definitivo da matriarca pode abrir caminho para a fortuna da família.
Com a morte de Odete Roitman filmada no tradicional Copacabana Palace, a produção reforça a atmosfera de espetáculo que cerca um dos momentos mais emblemáticos da teledramaturgia brasileira. A expectativa é de que o mistério em torno do autor do disparo mantenha a audiência engajada até a revelação, prevista apenas para os capítulos finais.
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