Sexto capítulo de ‘Chefe de Guerra’ mostra traições e alianças decisivas no episódio 6

Cena do sexto capítulo de 'Chefe de Guerra', mostrando personagens históricos em um cenário de praia, com traições e alianças decisivas no episódio 6 da série.
Foto: Divulgação

O sexto capítulo de Chefe de Guerra, série da Apple TV+, acelera a disputa pela unificação do Havaí ao destacar escolhas políticas de alto risco, pactos improváveis e sinais de traição. O episódio coloca Kamehameha diante de seu maior dilema: defender a paz enquanto rivais reforçam a crença de que apenas a força garante poder.

Na abertura, Kaiana demonstra desconfiança sobre as intenções de Keoua. Para ele, o inimigo privilegia o conflito armado e não seria influenciado por negociações. Mesmo assim, Kupuohi defende o diálogo no conselho de Kohala, reforçando o protagonismo feminino que começa a emergir na política local ao lado de Kaahumanu. A tentativa fracassa quando Keoua, obstinado pelo comando, rejeita a trégua e destrói símbolos do próprio pai para provar autoridade.

Paralelamente, Maui mergulha no clima de terror instaurado por Kahekili. O rei, dominado pela paranoia, exibe corpos empalados como aviso a possíveis adversários. Seu filho, Kupule, passa a considerar a queda do pai após ser incentivado por Lima, mas hesita diante dos riscos de um golpe interno. A escalada de violência sugere que Kahekili perdeu o apoio da própria corte e prepara o terreno para novos confrontos.

Sem forças suficientes, Keoua busca auxílio exatamente nesse cenário instável. Ele firma uma aliança com Kahekili, que promete tropas e envia o guerreiro Opunui. O acordo, porém, coloca Keoua em posição vulnerável: uma vez que Kahekili conquiste seus objetivos, a eliminação do aliado parece inevitável.

Ao mesmo tempo, Kamehameha avança com medidas que consolidam sua imagem de governante justo. A promulgação da Lei da Madeira Partida garante proteção contra agressões a qualquer habitante, independente de classe social, marcando contraste nítido com a liderança baseada no medo adotada por seus oponentes.

O desfecho do episódio introduz uma nova ameaça: a chegada de um navio comandado pelo capitão Metcalfe. Representando interesses coloniais, o visitante evidencia o perigo externo que paira sobre as ilhas. Kaiana, único familiarizado com a mentalidade europeia, torna-se peça-chave para aconselhar Kamehameha sobre os riscos de exploração estrangeira.

Com Keoua aliado a Kahekili, a instabilidade interna cresce, enquanto o avanço europeu promete alterar a balança de poder no arquipélago. A narrativa caminha para um confronto múltiplo que colocará em choque a ambição de Keoua, a brutalidade de Kahekili, a cobiça colonial e a busca de Kamehameha por união pacífica.

O episódio 6, portanto, redefine alianças e antecipa conflitos que podem determinar o futuro político e cultural do Havaí.

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