A edição 2025 da China Homelife Brazil, considerada a maior feira de fornecedores chineses no país, encerrou-se no São Paulo Expo com resultados positivos, segundo a organização.
Durante os três dias de programação, 20 mil visitantes circularam pelos pavilhões, onde mais de 1 mil expositores apresentaram produtos e soluções em artigos para o lar, eletrodomésticos, eletrônicos de consumo, têxtil, vestuário, materiais de construção, novas energias e maquinários. O evento manteve o foco em aproximar importadores brasileiros de fabricantes da China e ampliar a parceria Brasil-China em diversos segmentos industriais.
Foram registradas 3 mil rodadas de negócios. “Esses números comprovam a relevância da China Homelife para os importadores brasileiros”, afirmou Anselmo Carvalho, diretor da Exposolutions, organizadora da feira. Para ele, o equilíbrio entre quantidade de expositores e diversidade setorial transforma o encontro em “plataforma essencial para fomentar parcerias e fortalecer negócios internacionais”.
A edição deste ano destacou o crescimento da área de maquinários e a consolidação dos setores de casa e têxtil, que atraíram público especializado em busca de fornecedores globais. A programação incluiu ainda a premiação dos melhores expositores e o Congresso da Tecmei, dedicado a debater políticas e expectativas para o mercado de bens de produção.
Em paralelo, o São Paulo Expo recebeu a International Industrial Week (IIW) 2025, que ocupou uma área industrial seis vezes maior que a da última edição. Coorganizada por instituições chinesas e pela ABIMEI (Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais), a IIW reuniu mais de 300 empresas internacionais distribuídas em oito verticais: equipamentos industriais; processamento e embalagem de alimentos; máquinas-ferramenta e metalurgia; logística e transporte; máquinas e moldes para plásticos; tecnologias de transmissão de energia; automação e corte a laser; além de robôs para linhas de produção.
Com a realização simultânea dos dois eventos, o complexo paulista consolidou-se como ponto estratégico para a integração de cadeias produtivas, atraindo compradores nacionais interessados em automação, digitalização e soluções sustentáveis.
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