Desemprego impacta relações amorosas e vida social, revela pesquisa

Homem e mulher discutindo sobre desemprego, que afeta relações amorosas e vida social, segundo pesquisa.

A perda de um emprego não afeta apenas a situação financeira de um indivíduo, mas também sua autoestima e vida social. Uma pesquisa realizada pela plataforma de encontros Tawkify, com mais de 1.000 adultos nos Estados Unidos, revela a relação entre a insegurança profissional e as escolhas amorosas. O estudo destaca como as finanças pessoais influenciam desde os primeiros encontros até relacionamentos mais duradouros.

Percepção do Desemprego em Relacionamentos

Embora a ideia de que estar desempregado possa ser um fator de rejeição em relacionamentos seja comum, apenas 29% dos entrevistados consideram o desemprego um sinal de alerta. Esse número é significativamente menor em comparação a outros fatores, como mencionar um ex-parceiro (67%) ou morar com os pais (42%).

Disposição para Namorar Desempregados

A pesquisa indica que quase 75% das pessoas empregadas estão abertas a namorar alguém que esteja desempregado, desde que essa pessoa esteja envolvida em projetos ou atividades significativas. Essa disposição reflete uma mudança na percepção sobre o desemprego, que é visto como menos relevante do que outros aspectos da vida pessoal.

Desafios Financeiros e Vida Social

O impacto financeiro do desemprego é evidente na vida social dos indivíduos. De acordo com os dados, 65% dos desempregados apontam dificuldades econômicas como o principal desafio ao namorar. Além disso, 33% dos entrevistados afirmaram ter cancelado encontros devido a questões financeiras.

Alternativas Econômicas para Encontros

Entre aqueles que continuam a sair, muitos optam por alternativas mais acessíveis. Os dados mostram que:
– 25% reduziram a frequência de encontros.
– Quase metade limita os gastos do primeiro encontro a valores entre US$ 21 e US$ 50.
– Um terço dos entrevistados não gasta mais de US$ 20.

Atividades simples, como caminhadas, trilhas ou sessões de cinema em casa, tornaram-se preferências para 55% dos participantes da pesquisa.

Diferenciais de Gênero

A pesquisa também revela diferenças significativas entre os gêneros em relação ao desemprego. Homens relataram terminar relacionamentos quase quatro vezes mais do que mulheres após perderem o emprego. Além disso, 68% dos homens acreditam que enfrentam mais estigmas durante esse período, enquanto apenas 5% das mulheres compartilham dessa percepção.

Pressão sobre Mulheres Desempregadas

As mulheres desempregadas sentem uma pressão maior para demonstrar ambição. A pesquisa aponta que 40% delas relatam essa expectativa, em comparação a 29% dos homens. Essa diferença pode refletir normas sociais que ainda persistem em relação ao papel de gênero no mercado de trabalho e nas relações pessoais.

Impacto nos Aplicativos de Namoro

Outro aspecto relevante é o uso de aplicativos de namoro. O desemprego leva 1 em cada 3 pessoas a excluir esses aplicativos de suas vidas. As mulheres, em particular, são 23% mais propensas a tomar essa decisão em comparação aos homens.

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