
Dua Lipa encerrou a parceria profissional com o agente David Levy após saber que ele assinou uma carta pressionando o Festival de Glastonbury a barrar o grupo norte-irlandês Kneecap, acusado pelos signatários de promover antissemitismo e apoiar o Hezbollah.
De acordo com pessoas ligadas à cantora, a ruptura ocorreu recentemente, depois que a equipe de Dua confirmou a participação de Levy na iniciativa. A artista, que defende publicamente a causa palestina, avaliou que a posição do agente entra em conflito direto com suas convicções sobre a guerra em Gaza e o tratamento dado aos palestinos.
“Ela não quer nenhum vínculo profissional com alguém que apoie ações contrárias aos direitos do povo palestino”, relatou uma fonte ouvida pelo Daily Mail. Outro integrante da equipe reforçou que o rompimento foi decidido “sem espaço para reconsiderações”.
A saída de Levy não altera o contrato de Dua Lipa com a agência William Morris Endeavor (WME), responsável por cuidar de suas negociações globais. No entanto, a cantora já passou a ser acompanhada por outro empresário dentro do mesmo escritório, assumindo todas as agendas comerciais e compromissos futuros.
A carta que motivou a discórdia foi elaborada por um grupo de profissionais judeus da indústria musical. O documento acusava o trio Kneecap de “discurso de ódio” e solicitava aos organizadores de Glastonbury que retirassem a banda do line-up do festival britânico.
Dua Lipa, de 29 anos, tem usado suas redes sociais para pedir cessar-fogo em Gaza e manifestar solidariedade à população palestina desde o início do conflito mais recente. A artista ainda não falou publicamente sobre a demissão, mas fontes próximas afirmam que a decisão reflete sua intenção de alinhar todas as parcerias profissionais aos valores que defende.
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