Eliminação em Seul derruba Bia Haddad para fora do top 30

A derrota de Beatriz Haddad Maia na segunda rodada do WTA 500 de Seul, na Coreia do Sul, terá efeito imediato e expressivo no ranking mundial da Associação de Tênis Feminina (WTA). Atual número 25, a paulista deve aparecer, no mínimo, na 40ª posição quando a lista for atualizada, sua pior marca desde junho de 2022.

Haddad Maia desembarcou em Seul como campeã da edição passada, levando consigo a responsabilidade de defender 500 pontos. Nesta quinta-feira (18), porém, perdeu para a alemã Ella Seidel, 105ª do mundo, por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/4), 6/7 (3/7) e 7/5. O confronto, de três horas e 28 minutos, chegou a ter a brasileira com 5/2 e match point no segundo set, mas a virada adversária eliminou qualquer chance de repetição do título.

A queda precoce garante apenas 60 pontos pela campanha até a segunda rodada e retira os 500 somados em 2024, resultando em perda líquida de 440 pontos. Essa diferença pode aumentar conforme o andamento do torneio. A holandesa Suzan Lamens, ainda viva na chave, tem potencial de superar os agora 1.335 pontos da brasileira caso avance às fases decisivas.

O revés ocorre em temporada irregular de simples para Bia. Em 2025, ela soma 16 vitórias e 26 derrotas. Na semana anterior, era a principal favorita ao título do WTA 250 de São Paulo, mas caiu nas quartas diante da mexicana Renata Zarazua. A conquista em casa renderia 250 pontos, o que amenizaria a descida no ranking.

Entre 2023 e 2024, Haddad Maia chegou duas vezes ao top 10. O auge mais recente foi alcançado após o troféu em Seul no ano passado e a presença nas quartas de final do US Open. Sem repetir esses resultados, a tenista passa a conviver com a perspectiva de disputar torneios de maior porte com cabeças de chave menos favoráveis.

O próximo compromisso está marcado para o WTA 1000 de Pequim, na China, a partir de quarta-feira (24). Em 2024, ela foi eliminada na terceira rodada pela norte-americana Madison Keys. Uma campanha mais longa na capital chinesa pode ser decisiva para conter nova queda no ranking mundial da WTA.

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