Episódio mostra buscas policiais, guarda da filha e Doca Street

O terceiro capítulo da série documental “Ângela Diniz: Assassinada e Condenada”, disponível na HBO, aprofunda a sequência de eventos que levou a socialite mineira a enfrentar crises simultâneas no campo afetivo, jurídico e midiático. O episódio retrata o período em que decisões impulsivas, disputas de poder e pressões externas passaram a definir cada passo de Ângela.

A narrativa se abre com uma noite em que a protagonista tenta escapar das próprias frustrações. Ela bebe além da conta em um bar do Rio de Janeiro, beija um garçom e, num impulso, segue para casa acompanhada do irmão de seu ex-companheiro, Otávio. Horas depois, Otávio irrompe na residência, agride-a verbalmente e reafirma o controle que insistia em manter sobre ela, sinalizando a reincidência da violência psicológica já denunciada anteriormente.

No amanhecer seguinte, a tensão cresce quando policiais cumprem mandado de busca e apreensão. Durante a revista, são encontrados cigarros de maconha, e Ângela é conduzida à delegacia. Amparada pelo jornalista Ibrahim Sued, aliado influente no cenário carioca, ela obtém o direito de responder ao processo em liberdade. A produção sugere que a denúncia partiu de Otávio, hipótese que intensifica o clima de suspeita.

Além da acusação de porte de drogas, Ângela enfrenta a disputa pela guarda da filha. A combinação de processos ameaça sua posição nos tribunais, ainda marcada pela investigação sobre a morte de um antigo caseiro. Ibrahim assume papel decisivo ao mobilizar advogados e contatos. A relação entre os dois se fortalece em público: em uma festa, repórteres questionam se formam um casal e Ângela responde, hesitante: “Eu não sei”.

O episódio reserva espaço para temas íntimos, como a conversa de Ângela com uma amiga grávida que cogita interromper a gravidez, destacando a pressão moral sofrida pelas mulheres na década de 1970. Cada interação revela o risco de novos escândalos num ambiente social que monitora seus movimentos.

A reta final ocorre em um clube frequentado pela elite carioca. Lá, Ângela conhece Doca Street, apresentado como aventureiro repleto de relatos de safáris e viagens internacionais. A troca de impressões entre os dois deixa implícito o início de um envolvimento que se tornaria central na trajetória da socialite e, posteriormente, no desfecho trágico que marcaria a história criminal brasileira.

Ao concentrar-se em buscas policiais, batalhas judiciais e na chegada de Doca Street, o terceiro episódio expõe como o cerco em torno de Ângela Diniz se estreitou, pavimentando o caminho para os acontecimentos que ainda serão detalhados nos capítulos seguintes.

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