Associação Brasileira de Eventos projeta estabilidade dos casamentos civis no Brasil em 2026

Casal feliz celebra o casamento civil ao ar livre com convidados sorridentes ao redor, refletindo a estabilidade dos casamentos no Brasil em 2026, segundo a Associação Brasileira de Eventos.

A Associação Brasileira de Eventos (ABRAFESTA) projeta que o número de casamentos civis no país permanecerá estável em 2026, após alcançar cerca de 931,3 mil uniões formais em 2025. O dado integra o estudo “Projeção de Casamentos Civis no Brasil em 2025”, divulgado pela entidade.

Segundo a análise, a “curva” retomada após a pandemia mostra sinais de consolidação, sustentada pelo valor cultural das celebrações e pela recuperação do setor de eventos. Entre 2022 e 2024, o mercado registrou crescimento; agora, a tendência é de manutenção do patamar.

São Paulo, responsável historicamente por 25% dos registros nacionais, contabilizou 125.463 casamentos civis entre janeiro e julho de 2025. Embora represente redução de 3,8% frente a igual período de 2024, o volume segue 4,2% acima de 2023, indicando normalização do segmento. Considerando a sazonalidade — de agosto a dezembro ocorrem de 40% a 45% das cerimônias —, a ABRAFESTA estima que o estado encerre o ano com cerca de 230 mil uniões.

O presidente da entidade, Ricardo Dias, afirma que os números confirmam a relevância social e econômica do setor. “A estabilidade nas projeções mostra que casar continua ocupando um espaço emocional e cultural central na vida das famílias”, destaca. Ele lembra que cada celebração ativa uma cadeia complexa de serviços, incluindo espaços, fornecedores, decoração, música, gastronomia e fotografia, gerando empregos diretos e indiretos em todo o território nacional.

A metodologia da pesquisa revela diferenças regionais. Para 2026, o Sudeste tende a recuar levemente, enquanto o Sul deve permanecer estável. Centro-Oeste, Norte e Nordeste apontam crescimento modesto:

  • Centro-Oeste: avanço estimado de 1%, atingindo 88,5 mil casamentos civis, apoiado pela maior taxa de nupcialidade do país (6,5).
  • Nordeste: projeção de aproximadamente 220,5 mil uniões.
  • Norte: expectativa de 79,2 mil registros.
  • Sul: manutenção em torno de 129,1 mil casamentos.

Dias acrescenta que a estabilidade prevista reforça a importância de planejamento para profissionais e empresas que atuam no setor. “Cada região apresenta comportamento próprio, e isso exige adaptação de fornecedores e de quem organiza os eventos”, observa.

Com a previsão de estabilidade e leve expansão em algumas áreas, a ABRAFESTA conclui que o mercado de casamentos civis deve seguir movimentando a economia brasileira em 2026, mantendo-se como segmento relevante para serviços de eventos e para o consumo das famílias.

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