
Entre 30 e 31 de agosto, a segunda edição do Bioss reunirá 350 médicos no Hotel Grand Mercure Ibirapuera, em São Paulo, para discutir ciência, segurança e responsabilidade em procedimentos de harmonização corporal. A programação inclui 35 painéis focados no emprego do polimetilmetacrilato (PMMA) em preenchimentos permanentes, além de atualizações técnicas e apresentações de artigos científicos.
Maurício Olmedo, CEO da MTC Medical, classifica o encontro como decisivo para esclarecer controvérsias sobre o material. “Esse é um momento único para mostrar que o PMMA é um dispositivo médico seguro e aprovado pela Anvisa”, declarou. Segundo ele, desinformações históricas atribuíram ao produto complicações não relacionadas ao seu uso correto.
O evento também dará espaço a relatos clínicos. Uma paciente, que pediu anonimato, relatou ter recuperado a autoestima após utilizar PMMA para corrigir assimetria glútea causada por quatro lipoenxertias malsucedidas. O procedimento reduziu fibroses, melhorou a flacidez muscular e motivou novos tratamentos contra celulite.
Outro caso, publicado na Revista Sociedade Científica, demonstrará a eficácia do PMMA na correção de sequelas pós-traumáticas. A pesquisa descreve o tratamento de uma mulher de 43 anos diagnosticada com síndrome de Morel-Lavallée após acidente, conduzido pelo cirurgião Hamilton Couto. O preenchimento restabeleceu volume, contorno e projeção do glúteo direito, reforçando a aplicabilidade médica do composto além da estética.
Além de debates científicos, o Bioss abordará regulamentação e desafios industriais. Olmedo lembra que fabricantes de dispositivos médicos são submetidos a inspeções contínuas da Anvisa. “Nosso compromisso é investir em tecnologia e manter o padrão de boas práticas mesmo sob fiscalização permanente”, afirmou.
Organizadores esperam que o diálogo entre especialistas ajude a consolidar protocolos de segurança e ampliar o uso responsável do PMMA em correções reconstrutivas e estéticas.
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