Mais de 6,5 milhões de famílias saem da pobreza em 2 anos

Jovem caminhando por uma área de moradias precárias em uma comunidade de baixa renda, simbolizando esperança de mudanças sociais e melhorias econômicas.
Foto: Google Imagem

Levantamento do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) aponta que 6,55 milhões de famílias deixaram a linha da pobreza entre 2023 e julho de 2025. O grupo corresponde a 14,17 milhões de pessoas que, segundo o Cadastro Único (CadÚnico), passaram a registrar renda mensal superior a R$ 218 por integrante.

Em 2023, o CadÚnico contabilizava 26,1 milhões de famílias nessa condição. Dois anos depois, o número recuou para 19,56 milhões, redução de 25%. O cadastro reúne atualmente 41,6 milhões de famílias, equivalente a 95,3 milhões de brasileiros.

Para o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, o resultado reflete a combinação de políticas sociais e melhoria da economia. “As pessoas estão saindo da pobreza, seja pelo trabalho ou pelo empreendedorismo”, afirmou.

O CadÚnico classifica seus inscritos em três faixas de renda por pessoa: até R$ 218 (pobreza), de R$ 218,01 a meio salário mínimo (baixa renda) e acima desse patamar. O cadastro é porta de entrada para programas federais como o Bolsa Família, que exige renda de até R$ 218 por membro do domicílio para concessão do benefício.

O cálculo da renda familiar considera a soma dos ganhos de todos os moradores — salários, aposentadorias, pensões, doações e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) — dividida pela quantidade de pessoas do núcleo. Essa metodologia permite captar a situação econômica real do domicílio.

Segundo Rafael Osório, secretário de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único, a queda do contingente em situação de pobreza foi impulsionada por três fatores: expansão de programas sociais, melhora do mercado de trabalho e qualificação do próprio CadÚnico, que passou a integrar automaticamente dados formais de renda. “Com a integração das informações com outras bases, reduzimos a dependência da autodeclaração”, explicou.

Além de tornar o cadastro mais preciso, a atualização tem ajudado o governo a monitorar a efetividade das políticas públicas e a identificar famílias que ainda necessitam de apoio, informou o MDS.

As estatísticas reforçam a importância do CadÚnico como ferramenta de gestão social e de acompanhamento dos indicadores de pobreza no país.

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