Gloria Gaynor doa R$ 119 mil a partidos ligados a Trump

Gloria Gaynor doando R$119 mil a partidos ligados a Trump, com imagens dela e Donald Trump ao fundo.
Foto: Arte Ilustrativa

A cantora norte-americana Gloria Gaynor, 81 anos, destinou cerca de R$ 119 mil a legendas e candidatos do Partido Republicano dos Estados Unidos, grupo político associado ao ex-presidente Donald Trump. As transferências financeiras foram confirmadas nos registros da Comissão Eleitoral Federal (FEC).

As contribuições de Gaynor, cujo nome de batismo é Gloria Fowles, ocorreram entre agosto de 2023 e 2025. No período, a artista repassou valores a campanhas de figuras proeminentes do partido, como o senador Ted Cruz, do Texas, e o ex-presidente da Câmara Kevin McCarthy. Documentos também mostram doações a Mike Johnson, atual líder da Câmara, e a Marco Rubio, identificado nos registros como conselheiro de Segurança Nacional de Trump.

Entre outros beneficiados estão a ex-embaixadora na ONU Nikki Haley, o ex-secretário de Habitação Ben Carson e o empresário Vivek Ramaswamy, que chegou a disputar as primárias republicanas de 2024. Além dos candidatos individuais, a cantora realizou quatro aportes, só em 2025, para a WinRed, plataforma oficial de arrecadação do Partido Republicano. A primeira transferência para a WinRed data de 29 de agosto de 2023.

O envolvimento de Gaynor com o partido ganhou visibilidade após o anúncio de que ela será homenageada pelo Prêmio Kennedy, ao lado de Sylvester Stallone e da banda Kiss. Nas redes sociais, parte do público pediu que a artista recusasse a honraria. Apesar das críticas, ela confirmou presença na cerimônia. “Minha esperança é que, ao aceitar esta homenagem, eu possa dar continuidade ao fenômeno inspirador que começou com ‘I Will Survive’”, afirmou em nota enviada ao jornal britânico Daily Mail.

A faixa, lançada em 1978, tornou-se um hino para a comunidade LGBTQIA+. Mesmo assim, a série de doações à ala conservadora dos EUA provocou reações de fãs que associavam a cantora a pautas progressistas. Procurada pela imprensa norte-americana, Gloria Gaynor não comentou sobre eventuais motivações políticas para as contribuições.

Segundo o portal The Independent, os registros não indicam interrupção nos aportes. A tendência é que novos repasses apareçam nos relatórios trimestrais da FEC enquanto durar o atual ciclo eleitoral norte-americano.

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