Gominho diz que Preta Gil cogitou suicídio assistido no exterior

Gominho comenta que Preta Gil cogitou suicídio assistido no exterior, evidenciando temas delicados de saúde mental e debates públicos atuais.

O influenciador digital Gominho afirmou que a cantora Preta Gil chegou a considerar a possibilidade de recorrer ao suicídio assistido nos últimos meses de vida, durante o tratamento contra o câncer colorretal diagnosticado em 2023. A declaração foi feita no programa Sem Censura, da TV Brasil, exibido nesta semana.

Segundo Gominho, amigo próximo da artista, a dúvida surgiu quando a terapia convencional deixou de apresentar resultados satisfatórios. “Ela ficou se questionando muito: se parava tudo ou se tentava o suicídio assistido”, relatou o influenciador. Diante da incerteza, ele sugeriu que a cantora tentasse um tratamento experimental em Nova York, opção que acabou sendo adotada.

O influenciador contou que a piora no quadro ocorreu após uma infecção que forçou a interrupção das sessões. Nesse período de dez dias, descreveu, a doença avançou rapidamente. Quando os médicos informaram que novas intervenções médicas não surtiriam efeito, Preta teria desistido de lutar. “Ela fechou os olhos, parou de falar e apenas sinalizava com a cabeça”, lembrou.

Gominho também detalhou o último encontro que teve com a cantora. Ele afirmou que, à época, Preta se alimentava de apenas cinco cerejas e um litro de água por dia, quadro que reforçava a gravidade da situação. “Eu só pedia para Deus levá-la”, disse, emocionado.

Preta Gil morreu em 20 de julho, aos 50 anos, vítima do câncer. Ela era filha do músico Gilberto Gil e acumulou mais de duas décadas de carreira, marcada por discos de estúdio, participações em programas de televisão e turnês nacionais.

Embora o suicídio assistido seja legal em alguns países, a prática não é permitida no Brasil. A discussão sobre o tema costuma ganhar destaque quando pacientes com doenças terminais buscam alternativas para reduzir o sofrimento. O caso de Preta Gil, revelado por Gominho, reacende o debate sobre acesso a cuidados paliativos, tratamentos experimentais e as fronteiras éticas do fim de vida.

Apesar das adversidades, a cantora optou por tentar o tratamento fora do país antes de sua condição se agravar. O episódio reforça as dificuldades enfrentadas por pacientes com câncer em estágio avançado e a importância de suporte médico, psicológico e familiar durante toda a trajetória da doença.

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