Governo Federal inicia processo de rompimento de contrato com a Enel em São Paulo

Na terça-feira, 16 de outubro, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o prefeito da capital, Ricardo Nunes, informaram que o governo federal dará início ao processo de caducidade do contrato da Enel em São Paulo. Essa medida implica no rompimento do acordo com a concessionária responsável pela distribuição de energia na região.

Motivos da Decisão

De acordo com o ministro Silveira, a decisão foi tomada após um alinhamento entre os diferentes níveis de governo. A avaliação conjunta indicou que a Enel não tem cumprido suas obrigações de forma adequada. O governador Tarcísio de Freitas, do partido Republicanos, destacou que há um consenso entre as esferas federal, estadual e municipal sobre a necessidade de avançar com essa ação.

Reunião e Contexto do Apagão

O anúncio foi feito após uma reunião que durou cerca de três horas. Durante o encontro, Tarcísio, Nunes e Silveira concordaram que a Enel não possui a estrutura necessária para atender a demanda da Grande São Paulo.

Recentemente, a região enfrentou um apagão significativo, que ocorreu após a passagem de um ciclone. O fenômeno climático derrubou milhares de árvores e danificou a rede elétrica, resultando em mais de 2,2 milhões de imóveis sem fornecimento de energia. Segundo um balanço divulgado às 18h30 do dia 15 de outubro, ainda havia 81.091 clientes da Enel sem luz no estado, sendo 55.565 na capital paulista.

Reações e Próximos Passos

O apagão, que já se estende por cerca de seis dias, gerou pedidos públicos de intervenção do governo federal por parte de Tarcísio de Freitas e Ricardo Nunes. Em resposta, a direção da Enel afirmou que está em reunião para avaliar a situação em relação ao possível rompimento do contrato e que um comunicado oficial será divulgado em breve.

Impacto na População

A situação atual tem gerado preocupação entre os moradores da Grande São Paulo, que enfrentam dificuldades devido à falta de energia elétrica. A expectativa é que a decisão do governo federal traga mudanças significativas na prestação de serviços da Enel na região.

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