Estudo lista seis hábitos de centenários para viver 100 anos bem

Casal de idosos caminhando na rua com mochilas, ilustrando hábitos de vida saudável para viver até 100 anos bem, inspirado em estudo sobre hábitos de centenários.

Um levantamento da UnitedHealthcare com 100 pessoas que já completaram 100 anos mapeou seis práticas de vida comuns a esse grupo, oferecendo pistas sobre como alcançar a longevidade saudável. O estudo, divulgado pelo site Health, reforça que não há receita única, mas aponta comportamentos que se repetem entre os participantes.

Alimentação equilibrada lidera a lista

Manter uma dieta balanceada apareceu como o hábito mais citado: 67% dos centenários afirmaram que “comer bem” foi fundamental para chegar aos 100 anos com qualidade. Embora o questionário não tenha pedido alimentos específicos, pesquisas anteriores indicam que reduzir ultraprocessados e priorizar verduras, frutas e oleaginosas favorece o coração, o cérebro e o controle da glicose, além de proteger as células contra o estresse oxidativo. Para o professor Jordan Weiss, ouvido pelo Health, “a combinação de nutrientes e menor ingestão de gorduras nocivas tem impacto direto na expectativa de vida”.

Fortalecimento muscular e caminhadas frequentes

Atividades que preservam a força física também se destacaram. Entre os entrevistados, 46% realizam exercícios voltados à manutenção da massa muscular. A prática ajuda a manter mobilidade e a prevenir quedas, problema frequente na fase avançada da vida. Um participante resumiu: “O exercício mantém o coração forte, a mente ativa e a saúde estável”.

Já 42% dos centenários disseram fazer caminhadas ou trilhas semanalmente. Evidências publicadas na revista The Lancet relacionam a média de 7 mil passos diários à redução do risco de doenças cardíacas, câncer e morte precoce. Além do gasto calórico, sair ao ar livre proporciona contato com a natureza, fator associado a menor estresse e fortalecimento do sistema imunológico.

Controle do estresse e jardinagem

Cerca de 36% dos entrevistados adotam práticas regulares de relaxamento, como meditação e exercícios de respiração. Segundo Weiss, níveis elevados de estresse crônico elevam o cortisol, prejudicam o sono e aceleram o envelhecimento biológico. Técnicas simples de respiração, portanto, ajudam a neutralizar esses efeitos.

A jardinagem aparece na rotina de 29% dos centenários. A atividade combina movimento físico, exposição ao sol e sensação de propósito — elementos associados à longevidade. Além disso, cuidar de plantas estabelece uma rotina que estimula disciplina e bem-estar emocional.

Exercícios cardiovasculares completam o conjunto

Por fim, 28% relatam praticar exercícios aeróbicos, como corrida, natação ou ciclismo. Esse tipo de atividade melhora a circulação, aumenta a capacidade pulmonar e contribui para manter a resistência física ao longo dos anos.

Embora o estudo não indique causalidade, a repetição desses hábitos de centenários sugere caminhos possíveis para quem busca envelhecer de forma ativa. Alimentação balanceada, exercícios regulares — tanto de força quanto aeróbicos —, controle do estresse e envolvimento em atividades ao ar livre formam um conjunto de práticas que pode favorecer a qualidade de vida ao longo das décadas.

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