Hábitos de infância podem influenciar saúde cardíaca na vida adulta

Criança fazendo sinal de silêncio com o dedo indicador, reforçando a importância de hábitos de infância saudáveis para a saúde cardíaca na vida adulta

Comportamentos aparentemente inofensivos praticados na infância, como colocar o dedo no nariz, dormir com a luz acesa ou roer unhas, podem deixar marcas que se estendem até a vida adulta, alertam especialistas. O efeito biológico desses gestos vai além de eventuais irritações momentâneas e pode atingir o sistema imunológico, a qualidade do sono e, em determinados casos, o coração.

Cardiologistas consultados pelo setor de saúde de diferentes hospitais destacam que dois desses hábitos infantis merecem atenção redobrada, pois estão associados a maior risco de problemas cardíacos no futuro. Os médicos explicam que determinadas práticas, mantidas por longos períodos, “podem contribuir para processos inflamatórios silenciosos ao longo dos anos”, o que favorece o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

Entre as consequências mais frequentes estão alterações na pressão arterial, distúrbios do sono e aumento da predisposição a infecções que, por sua vez, impactam o coração indiretamente. “Quando o organismo é submetido a pequenos focos de inflamação crônica desde cedo, a probabilidade de surgirem complicações cardíacas aumenta”, observa um dos especialistas.

O alerta reforça a importância de pais e responsáveis monitorarem comportamentos repetitivos das crianças, especialmente aqueles que envolvem higiene e rotina de descanso. A recomendação inclui incentivar a interrupção gradual desses atos, buscar orientação profissional quando necessário e adotar bons hábitos de sono e alimentação desde cedo.

Os especialistas lembram que a prevenção continua sendo a principal estratégia para reduzir a incidência de doenças cardíacas na população adulta. Identificar e corrigir práticas prejudiciais ainda na infância, portanto, representa uma oportunidade de proteção à saúde ao longo de toda a vida.

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