Ibovespa sobe 0,37% e fecha perto do maior nível histórico

O Ibovespa encerrou a sexta-feira, 14 de novembro, aos 157.739 pontos, avanço de 0,37% em relação ao pregão anterior. Durante a tarde o principal índice da bolsa de valores brasileira tocou 158,3 mil pontos, aproximando-se do recorde registrado dois dias antes, mas perdeu fôlego nos minutos finais com a cautela vinda de Nova York.

Mesmo assim, o mercado doméstico manteve desempenho positivo na semana, acumulando alta de 2,39%. No acumulado de novembro, o ganho chega a 5,49%, colocando o indicador no segundo maior patamar de sua história, distante apenas dez pontos do topo atingido na terça-feira.

No câmbio, o dólar comercial terminou estável, vendido a R$ 5,297, variação negativa de 0,02%. A sessão foi marcada por forte volatilidade: a moeda norte-americana chegou a R$ 5,31 nos primeiros minutos, recuou para R$ 5,27 ao redor das 13h e reduziu a queda à medida que investidores reagiam a notícias externas. Na semana, a divisa cedeu 0,7% e, em novembro, 1,54%. O recuo no ano atinge 14,26%.

O pregão começou pressionado pela possibilidade de shutdown nos Estados Unidos, que poderia adiar a divulgação de indicadores de inflação e emprego, gerando incerteza global. As bolsas americanas oscilaram com o movimento das empresas de tecnologia, cenário que limitou o apetite a risco no fim da tarde em São Paulo.

Analistas destacaram ainda as informações de que o governo Donald Trump planeja suspender parte das tarifas sobre produtos agrícolas, como café, carne e frutas. A perspectiva de aumento nas exportações brasileiras desses itens ajudou a segurar o dólar e sustentou os ganhos do Ibovespa, especialmente nas ações ligadas ao agronegócio.

“A possível redução de barreiras comerciais favorece o câmbio e dá suporte às empresas exportadoras listadas na B3”, comentou um operador ouvido pela agência.

Com o resultado de hoje, o mercado local volta a monitorar a agenda norte-americana e o noticiário sobre tarifas para definir tendência na próxima semana.

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