O Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC-CE) inaugura nesta terça-feira, 2 de abril, a exposição Bloco do Prazer, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza. A mostra tem entrada franca e propõe repensar a festa como linguagem cultural e elemento de afirmação de identidade coletiva.
Fruto de parceria entre Ministério da Cultura, Instituto Dragão do Mar e Museu de Arte do Rio, a exposição reúne 250 obras de diferentes épocas, técnicas e artistas. Entre elas, 14 criações recentes ou comissionadas exploram corpo, som, movimento e ocupação do espaço público.
Pinturas, fotografias, objetos, documentos históricos, instalações, além de registros de rituais e festejos populares compõem o acervo. Aproximadamente 50 artistas participam da seleção: 30 cearenses e os demais distribuídos entre Pernambuco, Rio Grande do Norte e Bahia. Estão presentes nomes como Zé Tarcísio, Luiz Hermano, Charles Lessa, Heloísa Juaçaba, Mestre Chico Emília, Nicolas Gondim, Blecaute e Estrigas.
Ao anunciar a abertura, a secretária da Cultura do Ceará, Luisa Cela, afirmou que a mostra “faz ecoar no museu o ritmo das ruas, das tradições e das invenções que movem a cultura cearense e nordestina”. Já a superintendente do Centro Dragão do Mar, Camila Rodrigues, destacou que o Bloco do Prazer marca “uma nova fase do MAC-CE, voltada a ampliar o acesso, diversificar públicos e aproximar a arte contemporânea das vivências do povo”.
O projeto conta com patrocínio da Petrobras e da Secretaria da Cultura do Ceará. Segundo os organizadores, a iniciativa busca valorizar manifestações populares, reforçando a importância das festas como espaços de criação, convivência e resistência sociocultural.
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