Brasília — A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, foi incluída na lista “Líderes de Sustentabilidade 2025” da revista Forbes, que reúne 50 personalidades mundiais reconhecidas por ações contra a crise climática.
A ex-senadora é a única representante brasileira no ranking, que destaca empreendedores, investidores, ativistas e cientistas responsáveis por iniciativas de impacto ambiental em escala global. Entre os selecionados figuram Damilola Ogunbiyi, diretora-executiva da iniciativa Energia Sustentável para Todos da ONU; Wanjira Mathai, líder para África no World Resources Institute; e Sumant Sinha, fundador da empresa de energia renovável ReNew.
Segundo a Forbes, os nomes foram escolhidos com orientação de um painel que incluiu a investidora Laurene Powell Jobs, a atriz e ativista Jane Fonda, o financista climático Tom Steyer, o empresário de energia limpa Jigar Shah e a empreendedora social Charlot Magayi. A publicação não detalhou critérios quantitativos, mas ressaltou a relevância dos projetos conduzidos pelos homenageados.
Conforme a biografia oficial do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva é professora, ambientalista e política. Formada em História, possui especialização em psicopedagogia e teoria psicanalítica e detém títulos de doutora honoris causa pela Universidade Federal da Bahia e pela Academia Chinesa de Silvicultura.
A ministra acumula prêmios nacionais e internacionais e já exerceu mandatos de vereadora, deputada estadual e senadora, todos pelo Acre. Ocupou o mesmo Ministério entre 2003 e 2008, concorreu às eleições presidenciais em 2010, 2014 e 2018 e, em 2022, elegeu-se deputada federal por São Paulo antes de retornar ao comando da pasta ambiental no atual governo.
Com a presença de Marina Silva, o Brasil passa a ter participação direta na lista de influenciadores que, segundo a Forbes, “lideram o caminho” para soluções sustentáveis até 2025. A atualização do ranking reforça a projeção internacional da ministra em temas ligados à preservação florestal, proteção da biodiversidade e transição energética.
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