
O médico pediatra Celso Barros, de 73 anos, morreu neste sábado, 15 de novembro de 2025, no Rio de Janeiro, vítima de infarto. Barros presidiu a Unimed Rio e, no universo esportivo, tornou-se figura central do Fluminense Football Club durante o período em que a cooperativa patrocinou o time, de 1999 a 2014.
O pediatra também exerceu cargos representativos na categoria médica: foi diretor do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, conselheiro do Conselho Regional de Medicina do Estado (Cremerj) e diretor da Associação Médica Brasileira (AMB).
Em nota oficial, o Fluminense declarou “profundo pesar pelo falecimento do grande tricolor Celso Barros” e instituiu luto oficial. O clube colocou o Salão Nobre de Laranjeiras à disposição da família para o velório. Barros era pré-candidato à presidência do clube nas eleições marcadas para 29 de novembro e mantinha atuação ativa na política interna.
À frente da Unimed, ele foi considerado peça decisiva na montagem dos elencos que conquistaram a Copa do Brasil de 2007 e os Campeonatos Brasileiros de 2010 e 2012, além do vice-campeonato da Copa Libertadores de 2008. Nesse período, viabilizou contratações de destaque como Romário, Edmundo, Fred, Conca e Deco, reforços que marcaram a história recente do clube.
A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) também se manifestou. “Celso ganhou projeção ao liderar a Unimed durante a parceria com o Fluminense, contribuindo para a chegada de grandes nomes ao elenco”, registrou a entidade em comunicado.

Nascido no Rio, Celso Barros construiu trajetória reconhecida tanto na medicina quanto no esporte. Seu nome ficou associado à expansão da marca Unimed no futebol brasileiro e ao fortalecimento financeiro do Fluminense no início dos anos 2000.
Com a morte do ex-presidente da Unimed, o clube tricolor e entidades médicas prestam homenagens enquanto familiares preparam as despedidas no estádio das Laranjeiras.

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