Netflix encerra saga de Rei Lobo e descarta terceira temporada

Imagem de um personagem estilizado como Rei Lobo, com olhos amarelos brilhantes, sob chuva na noite, representando o encerramento da saga na Netflix.
Foto: Reprodução

Rei Lobo (Wolf King), animação de aventura da Netflix produzida pelos estúdios britânicos Lime Pictures e Jellyfish Pictures, não ganhará uma 3ª temporada. A plataforma confirmou que a série concluiu sua história em duas partes, seguindo o planejamento original anunciado pelo criador e roteirista Curtis Jobling.

Lançada em 20 de março de 2025, a produção adaptou os seis livros da saga Wereworld em 16 episódios. A primeira temporada cobriu Rise of the Wolf, enquanto a segunda, liberada em 11 de setembro do mesmo ano, reuniu os eventos dos volumes seguintes até War of the Werelords. Com isso, a jornada de Drew Ferran, último lobisomem vivo e herdeiro do trono de Lyssia, chegou ao fim sem pontas soltas.

Rumores sobre uma possível continuação circularam nas redes após a boa recepção — 76% de aprovação no Rotten Tomatoes —, mas a equipe reforçou que o projeto foi concebido para ter início, meio e fim definidos. “Sempre planejamos cobrir toda a saga em duas temporadas”, esclareceu Jobling em entrevista divulgada em setembro de 2025.

No enredo, Drew, dublado por Ceallach Spellman, passa de garoto comum a líder de um reino dividido por disputas de clãs metamorfos. Entre os antagonistas, destacam-se os Lionlords, que personificam as intrigas políticas e os conflitos territoriais centrais à trama. A combinação de ação, fantasia e drama político, aliada à animação 3D de estética que lembra livros ilustrados, impulsionou a popularidade da série entre assinantes do serviço.

Ao optar por não estender a narrativa, a Netflix evita o desgaste frequente em franquias prolongadas e mantém a fidelidade ao material literário. Para o público, o resultado é um arco fechado: a evolução de Drew, seu domínio dos poderes licantropos e a decisão final que define o destino de Lyssia são apresentados sem cliffhangers.

A produção encerra, assim, sua trajetória como um dos casos em que o streaming privilegia histórias autossuficientes. Embora fãs manifestem desejo por novos episódios, a empresa não planeja rever a decisão.

“Prefiro terminar no auge a correr o risco de perder foco”, disse Jobling, reforçando que qualquer retorno dependeria de conteúdo inédito nos livros — algo que, por enquanto, não está nos planos do autor.

Com o desfecho, Rei Lobo permanece disponível integralmente no catálogo mundial da Netflix, destacando-se como referência de adaptação fiel e concluída.

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