PF desarticula rede de tráfico internacional e lavagem de dinheiro

A Polícia Federal, com apoio da Polícia Militar de São Paulo, cumpriu nesta terça-feira (23) a Operação Vila do Conde, que desmontou um braço de organização criminosa voltado ao tráfico internacional de drogas e à lavagem de dinheiro. Foram expedidos 22 mandados de prisão preventiva e 40 de busca e apreensão pela 4ª Vara Federal de Belém.

Na capital paulista ocorreram 11 buscas. As ordens judiciais também abrangeram Guarujá, Leme, Sorocaba, Embu das Artes, Praia Grande e Caieiras, além de endereços nos estados do Pará, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Goiás.

As investigações começaram em fevereiro de 2021, após a apreensão de 458 quilos de cocaína no Porto de Vila do Conde, em Barcarena (PA). A droga estava escondida em meio a uma carga de quartzo com destino ao Porto de Rotterdam, na Holanda. Segundo a PF, esse episódio revelou a rota usada pela quadrilha para enviar entorpecentes à Europa.

Com a análise do material recolhido e o monitoramento de comunicações, os agentes identificaram os integrantes do grupo e mapearam toda a estrutura logística que sustentava o envio da droga para o exterior. “A ação desvendou toda a estrutura logística montada para escoar a cocaína para a Europa”, declarou a PF em nota.

O trabalho policial também detalhou o esquema de lavagem de capitais, que incluía empresas de fachada e investimentos em setores formais, como restaurantes e serviços diversos. “Foi possível identificar os integrantes da organização e o caminho do dinheiro por meio de empresas fictícias”, informou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.

A operação foi coordenada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em São Paulo (FICCO-SP), formada pela Polícia Federal, Secretaria de Segurança Pública paulista, Secretaria de Administração Penitenciária do estado e Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen). A Receita Federal também participou das diligências.

Os detidos serão indiciados por tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro. As penas somadas podem ultrapassar 35 anos de reclusão.

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