
O custo médio da cesta de Natal deve ficar 4,53% mais alto em 2025, segundo prévia do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) divulgada nesta terça-feira (18) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE). O avanço previsto é menor que a variação registrada em 2024, quando os mesmos produtos subiram 9,16%.
A cesta analisada pela FIPE reúne 14 itens tradicionalmente consumidos nas ceias de fim de ano: peru, lombo de porco, atum sólido, macarrão espaguete, caixa de bombom, panetone com frutas cristalizadas, vinho tinto, espumante, sucos néctar de laranja e de morango, molho de tomate, azeitona verde com caroço, palmito, queijo ralado e azeite de oliva extravirgem.
Entre eles, apenas o azeite apresentou queda, com recuo de 23,06%. As maiores altas ficaram por conta do quilo de peru (+13,62%), da azeitona (+12,53%) e da caixa de bombom (+10,81%).
O estudo também avaliou produtos comuns nas celebrações natalinas, mas que não integram a cesta oficial. O preço da ave tipo chester aumentou 13,85%, enquanto o filé-mignon teve elevação de 9,70%. Em sentido oposto, o pêssego de feira caiu 6,85% e o quilo de sorvete, 6,99%.
Para o coordenador do IPC-FIPE, Guilherme Moreira, os dados reforçam a necessidade de organizar as compras com antecedência. “Planejar faz diferença para driblar as variações de preços típicas do fim de ano”, afirmou.
A prévia divulgada serve de referência para consumidores e varejistas que já começam a negociar encomendas de Natal. Embora a projeção de 4,53% fique abaixo da inflação acumulada em 12 meses pelo IPC, a fundação destaca que as variações entre os produtos são significativas e exigem pesquisa de preço.

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