Produção de motos atinge melhor desempenho do ano em agosto

Fábrica de motocicletas atingindo melhor desempenho de produção em agosto com equipes de trabalhadores monitorando a linha de montagem de motos.
Foto: Divulgação

A produção nacional de motocicletas registrou em agosto o resultado mais alto de 2025 e o melhor desempenho para o mês desde 2011. De acordo com balanço da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), as montadoras instaladas no Polo Industrial de Manaus fabricaram 185.952 unidades, volume 13,4% superior ao de agosto do ano passado e 32,6% maior que o observado em julho.

Os dados confirmam a recuperação do setor duas vezes: no comparativo anual, com expansão de dois dígitos, e na análise mensal, com forte aceleração após o período de férias coletivas que costuma reduzir o ritmo das linhas de montagem em julho. Segundo a Abraciclo, o índice alcançado representa o ponto mais alto da curva de produção em 2025.

O relatório mostra ainda que as vendas no varejo acompanharam, em parte, o bom momento da indústria. Em agosto, foram licenciadas 185.515 motocicletas, avanço de 13,2% em relação ao mesmo mês de 2024. Na comparação com julho, contudo, os emplacamentos recuaram 4%, reflexo, segundo executivos do setor, de ajustes de estoques e da liberação gradual de financiamentos.

No mercado externo, o Brasil exportou 2.942 motocicletas em agosto. Esse total indica retração de 11,9% sobre agosto do ano passado, mas crescimento de 9,8% frente ao mês anterior. Entre janeiro e agosto, os embarques somaram 24.232 unidades, aumento de 9,3% em comparação ao mesmo período de 2024, apontando manutenção da demanda em países vizinhos.

A Abraciclo ressalta que, embora o câmbio favoreça as exportações, a prioridade das fabricantes continua sendo o atendimento ao mercado interno, que responde pela maior fatia da produção. A entidade informa que divulgará, no próximo mês, uma atualização das projeções para 2025, levando em conta o desempenho acumulado até agosto.

Com o ritmo atual, a indústria de duas rodas avalia que deve encerrar o ano próximo ou acima das metas estabelecidas no início de 2025, sustentada pela procura de consumidores que buscam alternativas mais econômicas de mobilidade e pelo crescimento das atividades de entrega.

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