A partir de 1º de fevereiro de 2024, turistas que desejarem se aproximar da Fontana di Trevi, um dos ícones mais reconhecidos de Roma, precisarão pagar uma taxa de 2 euros, equivalente a aproximadamente R$ 13. A decisão, anunciada pela prefeitura da cidade, visa controlar o turismo em massa e preservar o monumento.
A implementação da taxa gerou debates, uma vez que a Fontana di Trevi está situada em uma área pública e ao ar livre. As autoridades locais, no entanto, justificam a medida como necessária para proteger a fonte e melhorar a organização do fluxo de visitantes.
História e Importância da Fontana di Trevi
Construída no século XVIII, a Fontana di Trevi é um dos maiores exemplos do estilo barroco italiano. Com suas águas cristalinas, a fonte é adornada pela figura central de Netuno, o deus dos mares, e atrai diariamente milhares de visitantes.
Além de sua arquitetura impressionante, a fonte se tornou famosa mundialmente ao ser cenário de clássicos do cinema, como o filme “La Dolce Vita”, cuja cena icônica é uma das mais memoráveis da história do cinema. Uma tradição popular associada à fonte é o ato de jogar uma moeda na água, que, segundo a crença, garante o retorno à capital italiana.
Acesso e Regras para Visitantes
Com a nova taxa, o pagamento será exigido apenas para aqueles que desejarem acessar a área mais próxima da fonte, onde é possível lançar a moeda. Os moradores de Roma terão acesso gratuito. Aqueles que preferirem observar a fonte à distância poderão fazê-lo sem custo.
Desde o ano passado, o acesso à área mais próxima já era controlado, limitando a entrada a até 400 pessoas por vez. A Fontana di Trevi recebe aproximadamente 30 mil visitantes diariamente, independentemente das condições climáticas. Diante desse fluxo intenso, a prefeitura tem defendido medidas para reduzir a superlotação e proteger um dos patrimônios mais significativos da cidade.
Medidas de Gestão do Turismo
A cobrança de taxa não se restringe apenas à Fontana di Trevi. A mesma política já foi implementada em cinco museus municipais de Roma, como parte de um plano mais abrangente de gestão do turismo na cidade. Essa estratégia visa garantir a conservação dos locais históricos e melhorar a experiência dos visitantes.
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