São Paulo registra sexta morte suspeita ligada à intoxicação por metanol

Homem segurando garrafa de álcool adulterado ligado à intoxicação por metanol em São Paulo, no contexto de sexta morte suspeita

São Paulo chegou a seis óbitos sob suspeita de intoxicação por metanol, informou o governo estadual nesta quarta-feira (1º). Uma das mortes já foi confirmada como consequência do consumo de bebida alcoólica adulterada; as demais seguem em análise.

No total, 37 ocorrências de possível contaminação pela substância foram notificadas em unidades de saúde paulistas. Dessas, exames laboratoriais atestaram a presença de metanol em dez pacientes, enquanto 27 casos permanecem em investigação.

As ações de fiscalização resultaram na interdição cautelar de seis estabelecimentos comerciais. Quatro ficam na capital, nos bairros Bela Vista, Itaim Bibi, Jardins e Mooca; os outros dois situam-se em São Bernardo do Campo e Barueri. Em Barueri, fiscais lacraram 128 mil garrafas de vodca que apresentavam indícios de irregularidade.

Uma distribuidora de bebidas teve a inscrição estadual suspensa preventivamente. Outras três empresas do setor ainda são avaliadas para eventual suspensão, conforme a Secretaria da Fazenda e Planejamento.

As equipes de vigilância sanitária apreenderam 802 garrafas de bebidas alcoólicas diversas durante as operações. Em Americana, a Polícia Civil prendeu duas pessoas e recolheu 17,7 objetos utilizados na falsificação de rótulos e selos.

O governo estadual reforçou a orientação para que consumidores verifiquem a procedência das bebidas antes da compra, mantenham-nas com lacre intacto e procurem atendimento médico imediato diante de sintomas como visão turva, tontura ou náuseas, frequentes em casos de exposição ao metanol.

As investigações seguem conduzidas de forma conjunta pela Secretaria de Saúde, Procon, Polícia Civil e Vigilância Sanitária.

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