Soulmates estreia na Netflix e questiona o amor no futuro

A Netflix disponibiliza nesta sexta-feira, 12 de dezembro, a série de ficção científica Soulmates, produção lançada originalmente pela AMC em 2020. Com apenas seis episódios, a obra assume formato de antologia e investiga como a tecnologia pode reconfigurar os laços afetivos.

A trama se passa 15 anos à frente do presente, quando cientistas desenvolvem um exame capaz de apontar, sem margem de erro, quem seria a alma gêmea de qualquer pessoa. O recurso provoca rupturas em casamentos, desperta obsessões e expõe o conflito entre destino e livre-arbítrio.

Cada capítulo de Soulmates apresenta elenco e enredo diferentes, sempre a partir da mesma pergunta central: que consequências surgem quando o “par perfeito” pode ser identificado por um teste? Ao adotar esse formato, a série lembra a estrutura de Black Mirror, explorando romance, tragédia ou suspense conforme o dilema abordado.

Entre os nomes confirmados estão Bill Skarsgård, Sarah Snook, conhecida por Succession, e Nathan Stewart-Jarrett. O elenco muda a cada episódio, o que, segundo a produção, amplia a discussão sobre como perfis variados reagem diante da promessa de um amor garantido cientificamente.

Além do debate sobre relacionamentos, o roteiro examina impactos sociais amplos: empresas que lucram com o teste, pressões familiares para realizá-lo e movimentos de resistência formados por quem prefere confiar na escolha tradicional. A série usa esses elementos para investigar se sentimentos humanos podem ser reduzidos a dados.

Com duração enxuta e episódios independentes, Soulmates chega ao serviço de streaming como aposta para quem acompanha produções de ficção científica que conciliam tecnologia e reflexão sobre o comportamento. A expressão “Soulmates Netflix” já aparece entre as buscas mais frequentes, indicando interesse do público por narrativas que desafiam a forma como o amor é compreendido.

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