
Marcar na pele a história de um relacionamento virou prática comum entre casais, famosos ou anônimos. O gesto, visto por muitos como prova definitiva de compromisso, pode se transformar em dor de cabeça quando o romance chega ao fim. Especialistas lembram que, ao contrário da relação, a tatuagem é permanente, e cobrir ou remover o desenho exige tempo, dinheiro e disposição para enfrentar procedimentos a laser.
No universo das celebridades, a situação é ainda mais visível. Diversos artistas já exibiram homenagens românticas que, após o término, acabaram cobertas, redesenhadas ou simplesmente mantidas como lembrança. A escolha varia conforme o significado atribuído à arte corporal e a disponibilidade para investir em sessões de remoção, que costumam ser mais caras e dolorosas que o próprio ato de tatuar.
Segundo tatuadores, nomes, iniciais e datas são os pedidos mais frequentes entre pares apaixonados. Contudo, são justamente esses traços específicos que se tornam difíceis de disfarçar quando o relacionamento termina. Profissionais recomendam refletir com cuidado antes de recorrer à agulha e considerar alternativas menos definitivas, como acessórios ou joias personalizadas, para celebrar a união.
A discussão sobre permanência ganhou novo fôlego nas redes sociais após relatos de famosos que precisarão alterar desenhos ou conviver com lembranças indesejadas. Para muitos, o episódio serve de alerta: enquanto o amor pode ser passageiro, a tinta permanece.
Embora os números exatos de remoções não sejam divulgados, clínicas de dermatologia relatam aumento na procura por procedimentos a laser, especialmente entre pessoas que fizeram tatuagens de casal. O custo, que varia conforme tamanho, cor e profundidade, tende a superar o valor da tatuagem original.
A mensagem recorrente entre profissionais da área, portanto, é simples: antes de eternizar um sentimento na pele, avalie se a relação merece a mesma durabilidade da tinta.
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