Taxa de desemprego cai a 5,6% e atinge menor nível desde 2012

Pessoa segurando carteira de trabalho do Brasil, símbolo de recuperação econômica e aumento de empregos, com a taxa de desemprego caindo a 5,6% desde 2012.
Foto: Ilustrativa

A taxa de desocupação no Brasil recuou para 5,6% no trimestre móvel encerrado em julho, apontou nesta terça-feira (16) a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se do menor percentual desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012. No trimestre imediatamente anterior, a taxa estava em 5,8%.

O levantamento mostra que o país tinha 6,118 milhões de pessoas em busca de trabalho no fim de julho, o contingente mais baixo desde o último trimestre de 2013, quando havia 6,1 milhões de desocupados. Paralelamente, o número de pessoas ocupadas alcançou recorde de 102,4 milhões.

Segundo o IBGE, o período também registrou marca inédita de trabalhadores com carteira assinada no setor privado: 39,1 milhões. A pesquisa considera indivíduos com 14 anos ou mais, incluindo trabalhadores formais, informais, temporários e por conta própria. Para ser classificado como desocupado, o entrevistado precisa declarar que procurou emprego nos 30 dias anteriores à entrevista.

“Os resultados indicam expansão da ocupação e estabilidade no contingente de pessoas fora da força de trabalho”, afirmou a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy. Ela destacou que o crescimento do emprego formal contribuiu para a retração da taxa de desemprego.

A coleta de dados abrangeu 211 mil domicílios distribuídos por todos os estados e o Distrito Federal. A divulgação foi adiada em 18 dias devido a problemas técnicos, informou o instituto.

Outros indicadores da pesquisa serão detalhados na próxima divulgação da PNAD Contínua, que inclui rendimentos e tempo de procura por trabalho.

O IBGE publica a PNAD Contínua trimestralmente para monitorar tendências do mercado de trabalho e orientar políticas públicas. A série histórica utilizada para comparação teve início em 2012.

 

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