
Transportar medicamentos corretamente durante as férias de verão reduz o risco de perda de eficácia e evita contratempos em rodovias, rodoviárias e aeroportos. Especialistas alertam que altas temperaturas, variações de pressão e impactos podem alterar fórmulas sensíveis, comprometendo tratamentos de uso contínuo ou eventual.
Bagagem de mão é prioridade
Segundo recomendações sanitárias, todos os remédios devem permanecer na bagagem de mão. No porão do avião, oscilações térmicas e de pressão podem danificar insulinas, hormônios, antibióticos líquidos e soluções homeopáticas. Além disso, manter o medicamento próximo ao passageiro diminui o risco de extravio.
Frascos superiores a 100 ml exigem receita ou declaração médica para embarque internacional. Colírios, xaropes e soluções precisam estar em embalagens transparentes, obedecendo às normas de segurança dos aeroportos.
Embalagem original evita suspeita
Levar o produto na embalagem de fábrica, com bula e rótulo legíveis, é considerado essencial. A prática comprova a origem do fármaco e acelera inspeções em fronteiras. Para substâncias controladas, a prescrição deve acompanhar o passageiro; em destinos como Estados Unidos e países europeus, recomenda-se apresentar também declaração médica em inglês detalhando o tratamento.
Refrigeração entre 2 °C e 8 °C
Insulinas, alguns colírios e hormônios precisam permanecer refrigerados. O transporte deve ocorrer em bolsas térmicas apropriadas, com placas de gelo rígidas separadas do frasco para evitar congelamento. Temperaturas fora da faixa recomendada degradam o princípio ativo e podem inutilizar o medicamento.
Homeopatia requer proteção extra
Fórmulas homeopáticas são sensíveis a calor, luz e campos eletromagnéticos. Devem viajar longe de celulares e equipamentos eletrônicos, em frascos bem fechados e protegidos da umidade. “A vibração energética do medicamento muda com facilidade; o cuidado preserva a eficácia”, observa o farmacêutico homeopata Jamar Tejada.
Evite porta-comprimidos sem necessidade
Transferir pílulas para estojos plásticos faz perder informações sobre dose, validade e lote, além de suscitar dúvidas em fiscalizações. Comprimidos soltos também absorvem umidade com maior rapidez.
Monte um kit de primeiros socorros
Para viagens longas, vale preparar um conjunto compacto contendo analgésicos, anti-inflamatórios permitidos, antitérmico, antialérgico, protetor gástrico, sais de reidratação oral, curativos e os remédios de uso contínuo separados por dia e horário.
Seguir essas orientações garante que o tratamento mantenha a eficácia do embarque até o retorno, independentemente de o trajeto ser realizado de carro, ônibus ou avião.

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