
Lançada em 31 de outubro, Tremembé quebrou recordes no Prime Video e tornou-se a série original mais vista da história do serviço no Brasil, ultrapassando o desempenho anteriormente registrado por “Cangaço Novo”. De acordo com informações obtidas pela coluna de Gabriel Vaquer, da Folha de S.Paulo, o resultado impulsionou a base de assinantes da plataforma em mais de 50% apenas na semana de estreia.
Apesar do alcance expressivo, o futuro da produção permanece indefinido. Fontes ligadas à Amazon indicam que, até o momento, não há qualquer sinalização de renovação. Internamente, o streaming celebrou os números de audiência, mas reforçou que Tremembé foi concebida como uma minissérie e não possui planos imediatos de continuidade. Caso um novo ciclo seja confirmado, a expectativa é de que ele chegue somente a partir de 2027.
A trama, inspirada no livro do jornalista Ullisses Campbell, se passa no presídio de segurança máxima onde estão criminosos conhecidos. A série mistura elementos de ficção e realidade ao retratar personagens como Suzane von Richthofen, Elize Matsunaga e os irmãos Cravinhos. O conteúdo sensível obriga o serviço de streaming a adotar cautela jurídica em eventuais roteiros adicionais, fator que também pesa contra uma decisão rápida sobre a segunda temporada.
Em comunicado interno, executivos classificaram a obra como “o maior sucesso nacional desde a chegada do Prime Video ao país em 2016”. Um membro da equipe de produção, que pediu anonimato, observou que “o desempenho superou todas as expectativas”. Ainda assim, não foram divulgados dados absolutos de visualizações, sob alegação de estratégia de negócios.
Com isso, os espectadores que maratonaram os episódios seguem sem garantia de retorno à rotina do famoso presídio paulista. Enquanto Tremembé continua a registrar audiência robusta, a Amazon avalia riscos legais e criativos antes de decidir se a história ganhará novos capítulos.

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