Trilha sonora marca segunda temporada de Wandinha com clássicos e inéditas

Cena da segunda temporada de Wandinha, com personagem tocando violino em cenário futurista e misterioso, representando a trilha sonora marcada por clássicos e inéditas.
Foto: Divulgação

A segunda temporada de Wandinha já está disponível na Netflix e, além de retomar o clima sombrio da Academia Nunca Mais, chama atenção pela seleção musical, peça fundamental na construção de atmosfera e desenvolvimento dos personagens.

No início dos novos episódios, a produção surpreende ao usar BOOMBAYAH, do BLACKPINK, em uma cena de troca de corpos. O K-pop de alta energia contrasta com o comportamento contido de Wandinha e reforça o lado expansivo de Enid, sua colega de quarto, gerando um dos momentos mais comentados da temporada.

Para o grande baile do semestre, a série contou com uma colaboração inédita de Lady Gaga. Composta especialmente para a trama, The Dead Dance traz sonoridade sombria e grandiosa, servindo de ponte para a coreografia que, na primeira temporada, viralizou nas redes sociais.

O episódio final ganha intensidade com a versão em cordas de Sweet Dreams, clássico do Eurythmics. O arranjo, aprovado por Annie Lennox, transforma a canção em trilha de suspense, reforçando o clima de incerteza que cerca o desfecho.

Em uma sequência intimista ao redor de uma fogueira, Mortícia (Catherine Zeta-Jones) divide os vocais de Bad Moon Rising com outra personagem, destacando laços familiares. A mesma faixa retorna, depois, em adaptação para cello, instrumento favorito de Wandinha, ajustando o rock dos anos 1960 à estética gótica da série.

Outro clássico repaginado é Losing My Religion, do R.E.M., que aparece em versão instrumental de cello durante o confronto entre Wandinha e Mortícia. Sem letra, a música sustenta a tensão apenas pelo timbre grave do instrumento, ampliando o impacto dramático.

Nos momentos finais, a produção recorre à tradição: Toccata e Fuga em Ré Menor, de Johann Sebastian Bach, sublinha a sequência de maior perigo com seu caráter imponente, garantindo a dose de horror que o público espera.

Combinando pop contemporâneo, rock consagrado e música erudita, a trilha sonora da nova temporada não funciona apenas como pano de fundo. Cada escolha sonora aprofunda emoções, diferencia personalidades e reforça a identidade visual da série, consolidando a música como elemento narrativo central.

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