Rodízio em SP será mais rígido para restringir uso de carro na quarentena

Medida vai dividir veículos em grupos com placas com finais pares e ímpares e vai vale para toda a cidade de São Paulo

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), anunciou nesta quinta-feira (7) o retorno do rodízio na cidade de São Paulo de uma forma mais restritiva. “Não dá pra gente deixar de tomar essa medida no momento em que a gente observa a taxa de ocupação de UTI passar de 80% e os hospitais referenciados pra COVID com mais de 90% de ocupação”.

“Preciso tomar medidas extremas. O bloqueio de avenidas não surtiu o efeito desejado. Não adiantou pra conter as pessoas dentro de casa”, declarou o prefeito.

Segundo Covas, o rodízio volta a partir de segunda-feira (11) e valerá para toda a cidade de São Paulo, não apenas no centro expandido. O rodízio valerá para as 24 horas do dia. Nos dias pares circularm carros de placa final par; nos dias ímpares podem circular carros de placa de final ímpar. A medida valerá também no final de semana.

De acordo com o prefeito, serão disponibilizados mil ônibus a mais na rede municipal de transporte e mais 600 perto dos terminais de ônibus, caso a SPTrans tenha necessidade de usar.

Permanecem excluídos do rodízio carros da polícia, do Exército e também veículos da área da saúde e de profissionais da área. Os profissionais de saúde devem fazer um cadastro junto à Prefeitura para ficarem fora da medida de restrição de circulação.

Os profissionais de saúde terão que fazer um cadastro por e-mail para se isentar do rodízio. Eles devem enviar por e-mail uma planilha com CPF, nome do profissional, estabelecimento em que trabalha e a placa do veículo. Os documentos devem ser enviado para isencao.covid19@prefeitura.sp.gov.br.

A Prefeitura chegou a implementar bloqueios restritivos na cidade nesta semana, mas o próprio Covas reconheceu que a medida que provocou trânsito e foi questionada pelo Ministério Público foi um erro e que não surtiu o efeito necessário. Com isso, os bloqueios voltaram a ser apenas educativos.

A taxa de isolamento social na capital paulista, que concentra o maior número de mortes e casos de coronavírus no Estado, vem preocupando as autoridades. A taxa se mantém abaixo dos 50% (com 48% tanto na segunda-feira quanto na terça-feira), ficando acima desse patamar somente em finais de semana. A meta é 60% e o ideal para evitar o colapso do sistema de saúde é 70%.

De acordo com dados do balanço da Secretaria Estadual da Saúde desta quarta-feira, a capital paulista tem 1.910 mortes pela doença e 23.187 casos confirmados. Em todo o Estado, são 3.045 mortes e 37.853 casos da doença.

As novas medidas mais restritivas para a circulação de veículos devem, segundo a prefeitura, evitar que se decrete o lockdown na cidade de São Paulo.

Via CNN Brasil com informações do Estadão Conteúdo

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